A Internet das Coisas — ou Internet of Things (IoT)
Você conhece e muito bem do que se trata esse tal de “Internet das coisas”. Você com certeza já assistiu o filme Homem de Ferro e conhece nosso amigo J.A.R.V.I.S. Ele é quem “controla” todos os sistemas digitais de Tony Stark, inclusive sua casa. Claro, que o filme vai além do conceito de IoT e integra outros como o de inteligência artificial e realidade aumentada, mas em linhas gerais J.A.R.V.I.S é o que teremos em breve em nossas casas.
Sim, em breve! Na verdade muitas das coisas que ele é capaz de fazer já existem, apenas não estão centralizadas em uma única interface. AINDA. Mas vamos a parte conceitual:
Pra começar e ser bem didático, vamos fazer uma análise rápida: tente se lembrar dos objetos que você usa para se conectar à internet. Smartphone, tablet, notebook, desktop. Você utiliza pelo menos um desses dispositivos, certo?
Mas há outros equipamentos que se conectam à internet para realizar atividades específicas: Câmeras de segurança, Smart TVs e claro seu todo poderoso Playstation 4.
Tudo integrado. Tudo mesmo.
Agora imagine que, além da sua TV, a geladeira, máquina de lavar, forno de micro-ondas, termostato, alarme de incêndio, sistema de som, lâmpadas, lixeira, maçaneta, carro, tudo, está conectado à internet.
A proposta é que a conectividade sirva para que os objetos possam ficar mais eficientes ou receber atributos complementares. Nesse sentido, a tal da geladeira com internet poderia te avisar quando um alimento está perto de acabar ou terminar a validade, ao mesmo tempo, pesquisar na web quais mercados oferecem os melhores preços para aquele item e já fazer os pedidos, pagar e mandar entregar na porta da sua casa. A geladeira também poderia pesquisar e exibir receitas para você.
Pense agora em um termostato. O dispositivo pode verificar na internet quais são as condições climáticas do seu bairro para deixar o ar condicionado na temperatura ideal para quando você chegar em casa. Mas também é importante que os objetos possam se comunicar com outros sempre que cabível. Continuando com o exemplo do termostato, o aparelho pode enviar informações ao seu Smartphone por meio de um aplicativo específico para que você tenha relatórios que mostram como o ar condicionado vem sendo usado ou aplique configurações personalizadas.
Possíveis riscos da Internet das Coisas
Se a Internet das Coisas descreve um cenário em que quase tudo está conectado, é claro que há riscos associados, especialmente sobre segurança e privacidade. Imagine os transtornos que uma pessoa teria se o sistema de segurança de sua casa fosse desligado inesperadamente por conta de uma falha de software ou mesmo por uma invasão orquestrada por criminosos virtuais.
A indústria precisa, portanto, definir e seguir critérios que garantam disponibilidade dos serviços, proteção de comunicações, definição de normas para privacidade, confidencialidade de dados, integridade, entre outros.